Royality South Island
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Imagine uma seita criada para perseguir os herdeiros dos maiores imperios do mundo. Imagine agora uma ilha magnífica, cheia de castelos e chateau's, criada para proteger e educar esses herdeiros. Aqui é o lugar. Principes, duques futuras rainhas ou estrelas de cinema: Estão todos aqui e no colegial. Tramas inacreditáveis estão por vir. Confusão, socos e beijos são mais que confirmados.Seja Bem vindo ao Royality South Island, mais que simples contos de fadas. Porque aqui a realidade é ainda mais interessante!

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 dance hall drug /fechado/

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AutorMensagem
Éris Henriette Galitzine
Rose & Grave
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Éris Henriette Galitzine


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MensagemAssunto: dance hall drug /fechado/   dance hall drug /fechado/ EmptyDom Out 18, 2009 4:03 pm

Bons dias depois do baile e eu já era cumprimentada por algumas pessoas no corredor, e eram pessoas da minha Irmandade que eu só falava alguns "oi's" e "tudo bem?" e quando alguém me perguntava porquê eu estava ali na Roy eu simplesmente virava "porque sou a arquiduquesa da Áustria, dummkopf" e foi aí que me bateu: eu não era excluída na escola.
Tipo, aquela parte de "aqui todos são iguais" é tipo batata - todo mundo gosta e por isso mandam filhos para cá - mas quando chegam aqui, na prática, é simplesmente uma propaganda falsa.
De qualquer forma, eram nove da manhã e eu estava acordada e a mil à caminho da biblioteca com minha querida saia e blusa - ambas da Kate Spade, beijos - além dos broches da escola e da Rose & Grave e os cabelos presos com um finco e alguns fios rebeldes saindo charmosamente do coque quando vejo alguém na porta da biblioteca, apoiado com o braço direito na porta e me olhando com cara de divertimento.
Não precisava mais de um olhar para sua blusa justa e de mangas compridas para ter praticamente certeza de que seus bíceps, tríceps, quadríceps e sei lá mais o quê eram imensos e fariam várias garotas babarem.
Me limitei a continuar segurando "Elsewhere", da Gabrielle Zevin (edição austríaca, óbvio) nas mãos e o olhei sem muita expressão.
- Com licença? - eu pedi educadamente o olhando e ele continuou sorrindo.
- Sim ou não, Áustria? - ele me perguntou, ainda se divertindo bastante com a situação.
Ergui as sombrancelhas.
- Sim ou não? - ele fez a pergunta novamente depois de cinco segundos de silêncio.
- Sim. - revirei os olhos. Já tinha quebrado um salto Jimmy Choo esta manhã, então o que vir depois disso não é nada mais que karma.
- Boa resposta. - ele disse.
Ele sorriu e saiu da minha frente, me entregando um guardanapo amaçado e dobrado de modo que era para parecer mega-secreto.
Pra mim pareceu só meio estranho.
- Te vejo lá. - ele disse e sorriu, passando por mim com uma rapidez anormal para quem estava andando e depois se virou e assobiou. - Uma dica: estamos sem gim. - ele me lançou um sorriso malandro e gritou - Sou Jack!
- Éris. - sussurrei para mim mesma.
Juntei e ergui as sombrancelhas, entrando na biblioteca sem entender nada.
Entrei e me sentei em uma das mesas, abrindo o livro e o guardanapo lá dentro.

"Você está convidado (a) para a festa confraternização TEM CERVEJA!! na torre leste (atualmente o depósito da Irmandade), depois do toque de recolher neste sábado.
Traje: NENHUM!!! você escolhe Very Happy

John Kushback - Book & Chess (bebidas)
Kelly Hutherford - Pride & Passion (cigarros)
Hugh Cabot - Stone & Gold (drogas)"


- Mas que por... - eu disse e tossi antes de falar o palavrão já que aparentemente falei um pouco alto demais.
Fitei o guardanapo amassado mais uma vez.
É, ok.
Gim, então tenho que falar com esse tal de Johnny...

~x~


Toque de recolher do sábado, dia da confraternização a.k.a festa.
Não é por nada não, mas aquele foi o convite mais estranho que já recebi em toda a minha vida.
E, sabe, já que eu basicamente saí escondida da suíte depois de Chanelle cair no sono com toda a certeza do mundo (coisa que, honestamente, demorou), não tive muito tempo para me arrumar, colocando somente um jeans qualquer e uma blusa e um cashmere que peguei no escuro, além das botas Sierra, que são minhas prediletas apesar de parecerem de roqueiros de mil novecentos e lá vai pedrada.
Peguei a bolsa com as bebidas que consegui com Johnny (duas dúzias de Gim e uma dúzia de vodka, porque essa última é indispensável mesmo) e ela estava bem pesadinha, mas saí do quarto e segui na direção à torre leste em total silêncio e cuidado.
Subi as escadas e dei de cara com uma porta de madeira velha que deveria estar sempre trancada e só seria aberta por funcionários. Bem, ela estava fechada e bati duas vezes.
- A senha? - a voz de Jack ressoou e o lugar continuou em silêncio.
- Duas dúzias de Gim e uma de vodka. - eu disse em voz clara. Ouvi váriso risos lá dentro e a porta se abriu e Jacky apareceu.
- Atrasada, Áustria. - ele me disse sorrindo e cheirando a cigarro.
Dei de ombros.
- Minha colega de quarto demora para pegar no sono pesado. - eu disse e lhe entreguei a bolsa com as bebidas, examinando o suposto "depósito".
Bom, fizeram uma boa 'limpeza" ali.
O lugar não era grande e nem pequeno, era redondo (dã) e o chão que normalmente era de cimento estava coberto por alguns tapetes, almofadas e puffs. Uma mesa cheia de bebidas e uma cadeira velha com oito caixas de pizza de New York.
Haviam só algumas pessoas ali e eram poucas, mas estavam bem animadinhas. Contei quatro garotas (cinco comigo) e quatro garotos. Alguém, além de mim, devia de estar atrasado.
Um casal que devia ter dezoito/dezenove anos de idade se agarravam ardentemente em um puff perto da mesa de madeira com as bebidas, aonde as pessoas se concentravam sentadas.
Vários copos estavam sobre a mesa e me juntei a rodinha puxando uma cadeira.
- Lhes apresento Éris. - Jack disse com voz de gozação. Ele obviamente já tinha bebido e bastante.
- Belo nome. - um garoto mais ou menos da idade de Jack, com pele morena, olhos escuros e cabelos a la Bob Marley disse. - Então, aposto cem euros que não consegue beber uma garrafa de Gim de uma vez.
Risos se espalharam pelo recinto.
- Acrescento mais cem nessa aposta. - Jack disse e riu com cara de ganhador e todos decidiram colocar seu dinheiro.
- Bom, - eu disse pegando uma garrafa ali perto e a abrindo - saúde, irmão. - eu disse e virei a garrafa em meus lábios de uma vez, de modo que a bebida passava direto e tapas na mesa e gritos entusiasmados se sucederam.

~x~


Não sei quanto tempo depois - quem sabe uns quinze minutos, dez minutos... cinco? - só sei que já tinha bebido cinco garrafas de cerveja alemã, duas garrafas de Gim e meia dúzia de doses de vodka.
E estava dançando alguma música irreconhecível com o clone do Bob Marley.
Acho que as paredes eram grossas demais para alguém do castelo nos ouvir, mas se nos ouvissem - bom, quem ligaria? Estávamos todos chapados mesmo.
- Quer um cigarro? - Keppael me ofereceu.
- Não fumo. - eu disse.
- Nem eu. - ele disse, riu e fumou e acabou se engasgando.
As garotas estavam eufóricas (não posso dizer que não estava) e os garotos estavam mais ainda.
Garrafas vazias se espalhavam por ali e a fumaça no ar chegava a dar dor de cabeça.
Estava tudo girando, e tão colorido e divertido que eu ria com qualquer coisa.
A pizza estava boa, comi uns dois pedaços da de queijo e um pedaço da carnívora (que tinha carne).
Me sentei em uma cadeira.
Jack serviu uma dose de uma bebida desconhecida com rodelas de limão para nós e todos batemos os copos três vezes na mesa e viramos de uma vez.
- Que diabos é isso? - uma garota chamada Lucy perguntou.
- Aguardente de cana-de-açúcar, vodka e vinho com rodelas de limão. - Jack respondeu aos risos. - E um toque de cerveja.
Alguém bateu na porta.
Oh, alguém muuuuuuuito atrasado.
Sorri e corri até a porta e gritei.
- Qual é a senha? - perguntei séria e depois ri.
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Gustave Delacroix
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MensagemAssunto: Re: dance hall drug /fechado/   dance hall drug /fechado/ EmptyDom Out 18, 2009 7:33 pm

Ah, qual é, irmão! Quantas vezes eu tenho que repetir pra você que isso não vai te fazer se sentir bem melhor? – Jack parecia simplesmente não querer me compreender. No fundo até compreendia, mas seu modo de ver as coisas sempre foi bem diferente do meu. Segundo ele, porque fazer qualquer outra coisa se eu tinha a opção de ficar chapado e ficar com alguma garota depois?

- Não disse que seria... mau. É só que talvez eu não esteja no clima. Só. – Desviei o olhar.

- Não cara, sem chance. Qual é, você tem um papel importante em todas as minhas festas. Aliás, desde quando elas são “minhas” festas e não nossas? Nós costumávamos planejar tudo juntos, lembra? – Eu lembrava. Festas regada a álcool, sexo e drogas. As conseqüências nem sempre eram boas, é válido ressaltar. Mas não se engane, eu nunca fui do tipo que perde completamente as estribeiras por... nada. Jack, Mason, Luke... todos eram bem mais animadinhos que eu. Mas nunca fui do tipo que corta as gracinhas de ninguém, principalmente a deles. Além do mais, festas sem mim raramente acontecem. Não porque eu sou um festeiro inveterado, mas porque tenho acesso a todas as chaves e a lugares “exclusivos” que os outros não tem. Oui. – Você vai, vamos ficar porres juntos, felizes e... – ele fez um suspense dramático – chegaram uns brinquedinhos pra mim de Amsterdã que sei que vão te ajudar a se divertir.

- Cara... isso não é boa idéia.

- Relaxa, pode ser? Tá tudo sob controle. Espero que não por muito tempo, mas você vai gostar. O Hugh tá passando as balas, deixei com ele. Você pode passar lá por mim enquanto cuido do inicio da festa?

Eu suspirei. Jack não mudaria de idéia nem em um milhão de anos e, se eu ousasse contestar o que ele havia dito, ele ficaria mortalmente magoado. Éramos amigos desde sempre e a ultima coisa que eu queria era fazer ele ficar desgostoso por algo. Ele era compreensivo, sei que entenderia se eu negasse, mas o clima não ficaria muito bom. Nós estávamos no inicio do desjejum no chateau e era meu dia de ir praticar esgrima. Avaliei as possibilidades de ir encontrar com Hugh e pegar as drogas de Jack com ele. Nada bom. Ele era seguro, não ira falar pra ninguém sobre nada. A maioria dos estudantes não se importa com esse tipo de coisa e não é preconceituoso. Qual é, jovens com dinheiro ilimitado no bolso nunca são simplesmente os mais quietos. Eu evitava, mas não minto pra mim mesmo, sei que não sou o mais quieto de todos .
- Ok, Jack. Mas talvez eu me atrase um pouco, porque só vou poder falar com Hugh depois de voltar de Green Ville.

- Beleza, mano. – Ele se levantou e eu fiz o mesmo. Me deu um meio-abraço extremamente firme – Te amo cara, você sabe né?

- Eu também, te cuida. Até de noite, irmão.


•x•



Já era quase meia noite quando saí do chateau da Stone&Gold. A principio topei com Bell e ela me forçou a me sentar e ficar conversando bestialidades com ela. Eu não podia simplesmente falar pra ela que estava ali por razões nada convenientes. Eu sentia vergonha disso. Nota mental de entregar aquilo pro Jack e ficar livre. E só depois de um tempo é que ela foi se recolher e eu dei a desculpa de que já estava indo embora. Fui até a porta e retornei, é claro. Dei um toque no celular de Hugh, que estava esperando no quarto dele. Eu subi. Quando ele abriu a porta do quarto pude sentir o cheiro inconfundível de erva. O hálito dele fedia a erva. Tentei ser o mais objetivo possível e ele não demorou a entender. Ele me deu três pequenos embrulhos diferentes. Um tinha um pernal, outro tinha uma saca de cinqüenta e no outro tinha vários tipo de balas... Não se engane. Isso é só o apelido carinhoso pra ecstasy. Dei o fora e fui tomar um banho pra ir na festa.

Já estava bem atrasado e até me admirei de Jack na obter ligado pra me apressar ainda. Provavelmente estava bêbado demais pra acertar os números. Tomei um banho, coloquei uma camiseta simples Ralph Lauren e uma calça jeans. Coloquei meu cabelo de qualquer jeito, caindo na testa, e estava dando uma olhada no espelho quando meu celular tocou. Olhei no visor. August Delacroix. Meu pai. Ótimo, tava bom demais. Eu já atendi com um pé atrás. E quando ele começou a falar, tudo piorou. Ele estava bêbado. Ele raramente me ligava, e quando me ligava, estava de porre. Isso já vinha acontecendo há algum tempo e eu começava a desconfiar de coisas erradas estavam acontecendo em casa. Eu esperava que fosse a minha mãe, caindo na real e indo viver sua própria vida. Mas, ao contrario do que possa parecer, ele não ligou pra afogar suas magoas. Ele ligou pra me insultar. Pra jogar na minha cara o filho ausente que eu era, que era um espécime de robô, perfeitamente educado, mas que era egoísta, calculista, e que estava jogando a oportunidade de ter foxhall só pra mim, no lixo. Você ficaria calminho numa situação dessas? Porque eu não. Eu não abri o verbo como eu queria, porque nunca xinguei meu pai. Porque ele ainda era Vossa Alteza Real. Mas fiquei nervoso além da conta, falei coisas extremamente rudes que simplesmente não consegui manter e desliguei o telefone na cara dele. Quando fiz isso, meus nervos estavam quase estourando e o sangue corria rápido em minhas veias, como se estivessem querendo sair pelos meus poros. Eu estava furioso. Principalmente por ele ter estragado a minha noite.

Me virei e peguei os pacotes na cama, com os dentes trincados de raiva. E foi então que, ao olhar a sacola de ecstasy, eu decidi. Peguei uma cerveja no mini-freezer que tinha na suíte e coloquei em cima de uma pequena mesa de mogno vermelho envelhecido que decorava meu espaço. Abri o pacote e reconheci alguns tipos de bala. Algumas, como a conhecida como “Doce” (palavra simples, huh?) eram as mais fortes. Mas os efeitos não eram o que eu queria. Escolhi uma chamada Playboy. Bem, você pode imaginar os efeitos dessa. Não te deixavam tão elétrico, mas extremamente sensível ao toque. Abri a cerveja e esfarelei o comprimido dentro. Cerrei os dentes e dei um gole, completamente puto com August. Peguei os pacotes e fui pra festa. Dei mais uns dois goles e, como o efeito fica muito da Playboy fica mais rápido quando diluído, eu já podia sentir uma entorpecência misturada com adrenalina em tomar. Bati na porta, ansioso. Uma voz feminina veio do outro lado da porta. Uma voz que era vagamente familiar.

- Qual é a senha? - Eu pensei por um minuto, já que não havia uma senha concreta.
- Hm... balas e doces. – Dei um risada. A porta foi aberta e eu arregalei um pouco meus olhos, sem conseguir evitar a surpresa. – Éris? O que... ? – Perguntei, como se ela fosse a ultima pessoa que eu esperasse enconrar. Bem, ela era mesmo a ultima pessoa que eu esperava encontrar ali. – Hey, tudo bem? – Sorri ladinamente, sendo simpático. Dei uma boa olhada por cima do ombro dela e pude ver que a festa já estava bem avançada. Olhei pra minha cerveja “batizada” e depois pra Éris. Tarde demais.
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Éris Henriette Galitzine
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MensagemAssunto: Re: dance hall drug /fechado/   dance hall drug /fechado/ EmptySeg Out 19, 2009 3:13 pm

- Hm... balas e doces. – uma voz familiar falou e abri a porta, vendo a figura de Gustave Delacroix na minha frente. Sorri, óbvio, e ele pareceu meio chocado. – Éris? O que... ? – ele perguntou e juntei as sombrancelhas sorrindo. É Éris e não Hades, amigo, fique tranquilo. – Hey, tudo bem? – ele perguntou e terminei de abrir a porta, me voltei para a mesa de bebidas e sorri.

Eu parei de pensar há cerca de meia hora, então, é, sim. - eu disse e sorri para todos da mesa, depois de observar por um tempo a cerveja de Gusty.

- Bom, Red Bull te dá asaaas. - Jack disse, abrindo uma latinha da bebida e tomando, ficando mais elétrico que antes.
Se isso era possível.
- Vamos ficar nessa a noite toda? - Aki perguntou. Ela era a garota que se agarrava com outro garoto no puff quando cheguei e tinha leves traços orientais. - Pois eu sugiro Verdade ou Consequência.
Meus olhos brilharam, omg, Verdade ou Consequência, um dos meus jogos prediletos *-*
Tá, eu nunca joguei, mas provavelmente iria se tornar um de meus jogos prediletos se eu me lembrasse disso.
Me levantei e sorri.

- Exatamente. - eu disse e sorri para Gustave por uns três segundos e me voltei para os outros - Quem escolher verdade vai ter que beber uma dose de Absinto e depois responder a pergunta, e quem escolher consequência, vai ter que fazer uma dança sensual.

- Exatamente, - Aki disse me olhando e depois se virou para os outros - e quem não quiser fazer nenhum dos dois vai ter que beber uma garrafa inteira de Vodka. - e ela deu um sorriso de brincalhona.
Jack sorriu triunfante.
- Bom, então o que estamos esperando, garotas? - ele perguntou e eu sorri olhando Gustave em sua pose de gostosão, omfg, pensa, Éris, pensa, ele é ex da sua amiga de quarto... Bem, é exatamente um EX.

- E então, Delacroix? - perguntei, mechendo no baralho - Não está com medo, está? - e sorri triunfante.

Aki se aproximou de meu ouvido.
"É bom estar com uma lingerie bonita, você sabe", ela disse e senti seu sorriso em minha orelha.
Me aproximei de seu ouvido e soltei: "Não sou nenhuma Madre Teresa, você sabe" e ela sorriu.
Era incrível como as pessoas se soltavam nessas festas, porque tipo, elas bebem, fumam e se drogam. É, deve ser por isso mesmo.
- Para animar. - Jack disse e jogou uma lata de Red Bull para todos e abriu sua lata. - Saúde. - ele disse a estendendo no ar e a virando.
O imitei e virei de uma vez e a próxima coisa que me lembro é ter gritado:

- ARRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRIBA! - tremendo a língua por meia hora e gargalhando depois.

Vi Luke colocando os "doces" de Gustave sobre a mesa.

- Ora, ora, Gustave Delacroix, você vive para me surpreender. - disse com um sorriso torto e me virei para a mesa - Shall we, ladys? - eu perguntei sorrindo para todos e coloquei uma garrafa de cerveja austríaca na mesa. - Quem o bico apontar, vai perguntar para quem o fundo apontar

Girei a garrafa.
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MensagemAssunto: Re: dance hall drug /fechado/   dance hall drug /fechado/ EmptyTer Out 27, 2009 10:07 pm

- Bom, Red Bull te dá asaaas. - Essa frase me fez rir enquanto entrava no “recinto”. A sala, que ficava em uma das torres, era, de certo modo, restrita. É claro que sempre se pode dar um jeito nisso e eu não podia imaginar em um lugar melhor para festas como aquela. Aquele tipo de “encontro” era bem intimo. Afinal, não era qualquer um que se enquadraria ou, como alguns diriam, eram dignos de participar. Alguns dos meus amigos mais chegados estavam ali. Havia bem pouca gente, mas era melhor assim. Alguns meninas, alguns caras e muita bebida. A musica estava alta e eu agradeci mentalmente que a torre ficasse bem acima, afastada dos alojamentos. As paredes eram grossas, e também vedavam o som. Então poderíamos desfrutar de uma musica legal, em um volume considerável e não precisavam ficar com medo de que alguém iria reclamar. Isso me faz sentir uma ponta de dor na consciência. Sou o monitor, isso é uma coisa que um monitor da R&G faria? A resposta veio instantaneamente na minha cabeça: Sim. Meus antecedentes foram só um pouquinho pior. Haha, os Delacroix tem essa mania de serem exorbitantes.

Eu andei até perto da grande janela da sala oval e me encostei lá. Olhei um minuto para baixo, onde o jardin descansava, intocado. Pensei sobre Éris estar ali naquela noite. Eu havia percebido que ela olhara pra minha cerveja. Será que tava mesmo na cara que uma pessoa já vir bebendo pra uma festa denunciava algo... especial? Levantei minha cabeça e olhei para ela. Deslumbrantemente bêbada. A primeira coisa que ela me disse foi que havia parado de pensar a meia hora, então estava bem. Eu havia rido desse pensamento. Ela realmente conseguia me deixar... intrigado. Cerrei minha mandíbula e terminei de beber a cerveja que eu tinha em mãos. Já conseguia sentir o efeito caindo sobre o meu corpo. A eletricidade, a consciência se esvaindo, a excitação começando...

Jack estava completamente doidão. Muito alto. Mason estava conversando animadamente com uma duas garotas e Luke não parava de se agarrar com Aki, uma garota bem bonita de traços orientais. Eles, em geral, só ficavam quando estavam bêbados e brigavam o tempo inteiro quando sóbrios. Vai entender. Aki sugeriu uma brincadeira. Verdade ou conseqüência. Da ultima vez que eu havia brincado disso... Eu não sei. Não sei mesmo, porque não me lembro de nada do que aconteceu depois. Lembro que eu estava com uns amigos e umas amigas no vigésimo quinto andar de um Hotel Cinco estrelas em Paris e brincamos desse jogo. Eu amanheci cinco andares acima, na cobertura, e só deus sabe como fui parar lá. E o que fiz. Depois de um tempo eu fui perdendo o gosto por isso. Perder o controle sobre mim mesmo parou de me agradar. E isso não acontecia sempre. Aquela noite, naquela festa na sala da torre, iria ser uma exceção e não havia como eu fugir disso.

Eu levantei meus olhos e vi Éris me olhando. Nossos olhares permaneceram em linha por alguns segundos e então ela falou as regrinhas do jogo.
- Quem escolher verdade vai ter que beber uma dose de Absinto e depois responder a pergunta, e quem escolher consequência, vai ter que fazer uma dança sensual... E então, Delacroix? Não está com medo, está? – ela perguntou, lançando aquele olhar triunfante que me intrigava.

- Ah, a dança! O Delacroix aqui é um verdadeiro veterano em danças sensuais. E medo, não sei o que é isso, ensina? – Me aproximei dela, olhando-a com intensidade, mesmo que com uma ponta de humor na fala. Pude sentir meu senso de humor aflorando por causa da cerveja batizada. – Você fez as regras. Agora siga-as e certifique-se de que agüenta. – Cara, eu tava porre. Falei em tom baixo e dei um sorrisinho, saindo sem dar tempo para que ela respondesse. Calma, mon cherrie, ainda temos toda a noite para conversar... Me sentei em um pequeno sofá de um lugar que agora fazia parte do circulo que formaram para a brincadeira. Luke colocou as drogas em cima da mesa e vi que Éris havia finalmente notado o que eu havia trago. E é claro que ela não ia deixar passar isso.

- Ora, ora, Gustave Delacroix, você vive para me surpreender. – ouvi perto do meu ouvido e não pude deixar de fazer uma careta. Ela não parecia se importar muito com isso, já que animou todo mundo e começou a brincadeira. Ela rodou e a brincadeira ficou entre Jack e Penny. Ele respondeu conseqüência e fez uma dança pra ela. Foi perturbador, já que ele tava chapado até a medula. Mas foi divertido e rendeu risadas. Depois foi a vez de Mason, que pediu verdade e bebeu absinto. Mason era bem animadinho, mas não era acostumado com a absinto e não ia demorar pra que ficasse bem ruinzinho. Foram mais duas rodadas e eu já estava triunfante que nenhuma parou diante de mim. Até o segundo em que pensei nisso. E como se o destino estivesse rindo da minha cara, a ponta da garrafa apontou para Éris e o fundo para mim. Ela sorriu aquele sorriso exultante e eu não esperei que ela perguntasse.
- Conseqüência.
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MensagemAssunto: Re: dance hall drug /fechado/   dance hall drug /fechado/ EmptyQua Out 28, 2009 3:36 pm

É incrível como é só Gustave me olhar que eu tremo nas bases. E falo isso literalmente.
Nenhum dos outros garotos que já conheci faziam isso, e sabe, não são poucas lingüiças.
Jeremy podia ter olhos azuis, mas eram um azul sem-graça, sem ânimo e não é realmente atóa - o cara ficava drogado o dia todo e ainda tenho que o chamar de 'primo' e ex-algumacoisaquenãoénamoradooi.
O azul de Delacroix, como eu já tagarelei uma vez, era como uma piscina imensa em lugar nenhum, na qual seria bom pular e nadar e flutuar.

A garrafa roda. Bico em mim, a parte de baixo para Delacroix.

Já ria internamente com a minha pergunta, mas antes de perguntar, ele simplesmente disse:

- Conseqüência.

Pestanejei e depois ri. Eu podia não estar três metros acima do céu como Jack, mas normal não poderia ser usado para mim nesse momento.
Bom, normal não pode ser usado tipo - MUITO - quando se trata de mim, afinal faço meio que questão de ser incomum, mesmo as garotinhas austríacas sempre tentando me imitar (hahaha).

De qualquer forma:

- Qual é, Delacroix! - eu digo, cruzando os braços - Nada contra ver sua dança sensual, que aliás - eu digo pegando o bloquinho de flhas de Aki e uma caneta - faço questão de pontuar. - ri e depois o fitei de forma até mesmo terna - Não quer nem ouvir minha pergunta? - ergo as sombrancelhas e sorrio.

Todos lançaram um sorriso no mínimo malicioso para Gustave e desisti de tentar ouvir sua resposta, já indo perguntando depois de três segundos.

- Aonde você aprendeu a dançar do jeito... dirrrrrty da força? - eu perguntei rindo, porque sim eu simplesmente amava puxar or 'rr's' da vida (e eu adoro a Roy porque a língua daqui é inglês e fica MUITO mais legal 'r' em inglês).

Omg, o que ia falar mesmo?
Foi mau, minha cabeça tá ocupada demais rodando pra pensar.


Mas ele já tinha falado consequência, então me levantei rapidamente e vou me equilibrando até o som e caio na gargalhada quando ouço uma música do Marvin Gaye. - Bom, já que decidiu consequência, vamos ir a um desafio, shall we?

Deixo em "Let's Get It On", do Marvin mesmo e volto gargalhando e tropeçando para a cadeira.

Coloco os pés com minhas botas Sierra sobre a mesa e sorrio com o bloquinho na mão direita e a caneta já "ticada" na mão esquerda.

- Vamos lá, Delacroix! Quero ver seus talentos ocultos. - eu disse sorrindo.

Bom, ele devia ter tantos talentos oultos debaixo das roupas... Mordo o lábio.
"Let's get It On" deve ser a música que a minha mãe dançou na formatura do colegial ou sei lá o quê, e já que ela se formou aqui, o Marvin deve ter vindo em pessoa mesmo.

Discos pra quê se voz ao vivo é muito mais caro e a escola pode aparecer o quanto quiser?
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